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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

De volta com a Primavera


Um cheiro de vida no ar

Quanto tempo! Foi um hiato (lacuna, espaço de tempo). Tempo... quanto? Tempo se mede? Tempo começa e acaba?
"Em nossa experiência diária, nada termina realmente. Quando morremos, nossos corpos definham e o material retorna à terra e à atmosfera, permitindo a criação de novas fontes de vida. Vivemos no que vem depois. Mas este será sempre o caso? Poderia haver um tempo futuro quando não haverá “depois”? Depressivamente, a física moderna sugere que a resposta pode ser positiva. O tempo pode acabar. Toda atividade cessaria e não haveria renovação ou recuperação. O fim do tempo seria o fim dos fins." (ver matéria O Tempo pode acabar? In Scientific American Brasil) .
E concordando com a física moderna, Eclesiastes afirma, "há tempo para todo propósito sob o sol". E sob o sol a matéria, a vida na matéria, a vida. Simplesmente a vida.
Foi tempo de viver, "todo dia é dia de viver", foi tempo de fechar pra balanço, de abrir algum horizonte, de germinar alguma semente e enfim eis que se aproxima a primavera.
Então é tempo de observar as novas cores, toda nova vida no ar, tempo de sorrir e de se alegrar de vez em quando, quem sabe quando a alegria brotar, ou passar por aí, inundando tudo por um momento. Hoje, depois de refletir sobre a questão do tempo e das escolhas na vida, reli a crônica "Viva a Tristeza" e tudo se fechou com chave de ouro. "Um olhar positivo sobre a vida é sempre fundamental, mas neste mundo em que vivemos, ter como exigência o riso é quase uma falta de respeito... ou de consciência. Sei lá, vejo as pessoas querendo morrer de rir, muitas só vão ao teatro se for comédia, e isso me assusta um pouco. Se não entrarmos em contato com a consistência das coisas e suas eventuais tristezas, como podemos acreditar na alegria quando ela vem?" (Zélia Duncan).
E entrar em contato com a consistência das coisas requer, entre alguns outros itens, tempo.