Sem querer me ater às questões comemorativas e ao quê se comemora, mas refletindo no sentido genuíno da palavra independência, palavra bela que é a negação de uma outra da qual se deriva - dependência - que é estar preso, subjugado, "ao pé" de alguém ou algo. Independência tem a ver com autonomia que requer um longo caminho para seu desenvolvimento. Quando enfim conseguimos nos dar alguma autonomia dentro da realidade/prisão em que nos encontramos, irradiamos à nossa volta, num grande raio, a energia da coragem e da liberdade que se expandem a muitos outros.
Pensemos, então, nesse verdadeiro sentido.
E ontem, na madrugada, a Lua ficou cheia em Peixes e a lunação ocorreu numa
conjunção a Netuno... é muita água, literal e simbólica (emoções)
dentro da gente e pelo mundo afora.
No Brasil, digamos que trata-se muito mais
de lama do que água propriamente. Difíceis os dois últimos dias, as
notícias desanimam, apavoram, causam náuseas, chegam a baixar a energia, às vésperas da comemoração
do nascimento do Brasil... independente?
Mas com a transcendente fé pisciana, quero
acreditar que não se trata de afundar, afogar nas águas e na lama, e
sim de uma limpeza dolorosa e profunda que está trazendo luz para tanta
sombra, nossa e de uma comunidade humana inteira.
A autonomia pessoal forjada na responsabilidade por si mesmo é o caminho. Caminho de uma vida inteira!
Sigamos no trabalho, na fé, no amor que traz coragem.
Shanti, shanti, shanti!
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017
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